Desenvolvidos e patenteados na década de 1970 pela Secretaria de Agricultura dos Estados Unidos e consistiam da poliacrilonitrila graftizada (enxertada) com amido e foram abreviados como (amido-g-PAN).
A aplicação destes polímeros pioneiros era para armazenagem água no solo, seja de chuva ou de irrigação em plantios, mas devido a dificuldades de sínteses em escala industrial e por apresentarem elevado custo de fabricação, foram abandonados. Outros SAPs mais baratos foram desenvolvidos depois disso, principalmente a partir da polimerização do ácido acrílico com agentes de reticulação (crosslinkers) como diacrilato e triacrilato de etilenoglicol. A principal aplicação destes novos SAPs deixou de ser agrícola e foram direcionados para uso em higiene pessoal, principalmente na fabricação artigos como fraldas descartáveis e absorventes femininos.
Esta tecnologia que inicialmente gerou os primeiros SAPs, principalmente devido ao esgotamento de recursos hídricos do planeta no início do século XXI, os tornou viáveis novamente em agricultura e seu uso é crescente, principalmente em países com escassez de água para produção de alimentos.
Atualmente a pesquisa de SAPs para uso agrícola é muito promissora e inúmeros produtos estão sendo pesquisados em centros de pesquisas espalhados pelo mundo todo, principalmente aqueles que empregam materiais primas obtidas a partir de recursos renováveis como a celulose, lignina, amido, quitosana , alginatos, aminoácidos e argilo-minerais.
O Instituto Granado em sintonia com a realidade do século XXI, quando cerca de 70% da água doce utilizada no mundo é destinada para agricultura, e com a grande disponibilidade de resíduos acrílicos, principalmente na forma de fibras, com produção de 2 milhões de toneladas/ano, focou suas pesquisas para desenvolver uma tecnologia sustentável e limpa para o aproveitamento destes resíduos. Estas pesquisas estão consolidadas nos SAPs da marca HIDROSILO, que são os primeiros do mundo a serem produzidos a partir da reciclagem de resíduos industriais e têxteis acrílicos. O meio ambiente agradece!